sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
No Brasil, 99% dos ônibus são de uma de três empresas europeias (Mercedes, Volks e Volvo). E os pneus, são 99% de uma empresa americana, a Good Year.
Mesmo nesses ricos países, o passe livre não existe. A diferença é que o dinheiro pago pelos cidadãos de la é reinvestido da maneira correta, ou seja, em trens metropolitanos e metros que oferecem muito melhor qualidade e eficiência no transporte. E essa situação é em parte graças ao Brasil, pois cada vez que os brasileiros compram qualquer produto de uma empresa estrangeira, ele contribui para que o lucro que retorna para a matriz, gere impostos que serão reinvestidos em educação e tecnologia. E em países com nível socio-educativo mais elevado, o transporte alternativo através de bicicletas é estimulado e respeitado, sendo a forma que esses países encontraram para estimular o “passe-livre”, oferecendo estrutura para que as pessoas possam se locomover sem gastar a pé ou com bicicletas, ainda fazendo um bem pra saúde. E ja que eles são ricos, porque estimulam pedestres e ciclistas e não ônibus de graça? Porque como la eles são potências educativo-tecnológicas, através de estudos chegaram a conclusão que é mais benéfico estimular um estilo de vida que prioriza ar limpo, menos sedentarismo e obesidade, como forma de evitar problemas e gastos com saúde no futuro. No Brasil, os jovens que hoje destroem seu potencial fisico, serão os velhos de amanhã reclamando da fila do SUS.
Uma vez mais, a população culpa ao Alckmin por uma situação que não esta nas mãos dele, afinal ele tem que arranjar de algum jeito dinheiro pra pagar os ônibus produzidos pela Mercedes e Volvo.
E como depois sobra pouco pra investir em educação, assim começa todos os outros problemas do Brasil. A falta de competência dos policiais brasileiros, por exemplo, tem sua causa no baixo nível de educação desses profissionais e consequente baixos salários. E isso acontece (pra variar) graças a escravidão do Brasil perante as potências tecnológicas estrangeiras. Quando o brasileiro compra um produto de uma empresa estrangeira, seja ele qual fo, ele está contribuindo com serviços de educação, saúde e segurança naqueles países. Ou seja, o brasileiro ajuda a pagar salários de policiais, professores e médicos lá fora. Usando o exemplo da Volvo (mas todas as empresas estrangeiras seguem essa mesma lógica): se os brasileiros tivessem um mínimo de noção de sociologia, saberiam que empresas capitalistas e liberais não vieram pro Brasil fazer caridade (apesar de que vender carro e ônibus pro brasileiro que não teve capacidade de desenvolver tecnologia própria por si só seria caridade). Mas sim, elas vieram pra gerar lucro com o minério de ferro barato, mão de obra semi-escrava, e uma população obesa que respira poluição sem reclamar, e que usam carros e andam de ônibus mesmo assim. Pois o lucro obtido no Brasil, volta pra matriz em seus países de origem, no caso da Volvo, Suécia. Chegando lá o lucro obtido aqui, mais o lucro obtido na Argentina, mais o lucro dos EUA e de todos os outros centenas de países que essa poderosa empresa explora ao redor do mundo, formando assim um gigantesco faturamento total na matriz. E por ser uma empresa sueca, paga o imposto final nesse pais. Com isso, esse e outros países tecnológicos usam esses gigantescos impostos gerados por suas empresas multinacionais pra reinvestir no desenvolvimento da educação e tecnologia, que vai garantir por muitos mais anos a exploração de países subdesenvolvidos como Brasil. Desse modo, os policiais dos países desenvolvidos se beneficiam dessa situação, pois é graças ao grande faturamento de suas empresas globais nos países explorados, que permitem aos governos pagarem altos salários pra seus policiais. Por isso que, na Alemanha as viaturas são da Volks, na França da Renault/Citroen, no Japão da Honda e nos EUA da Ford e Chevrolet. Dessa maneira esses países estão estimulando o desenvolvimento de suas empresas para que juntas elas possam continuar a dominarem o mercado global de automóveis. Sobre as manifestações e confrontos com a PM em SP, mais uma vez a população põe a culpa no governo pra algo que não esta nas mãos dele. O dinheiro das passagens vai em sua maioria pra pagar os ônibus produzidos pela Volvo e Mercedes, e o que sobra é dividido entre os políticos e donos das empresas de transporte, que no fundo são dependentes dos ônibus que elas produzem. E assim como no caso das escolas, o Alckmin estava apenas atendendo uma demanda global de fechar escolas nos países subdesenvolvidos e transformá-las em cursos de inglês, também no caso do transporte publico ele esta atendendo a demanda das empresas globais em vender mais ônibus. Quanto a isso, Alckmin pouco pode fazer, pois até mesmo ele é escravo das demandas das empresas estrangeiras. E claro, como os impostos vão em sua maior parte pra atender essas empresas, sobra muito pouco pra pagar bons salários e bom treinamento pra PM. Mesmo porque os policiais estão apenas defendendo o seu interesse, que no caso é o mesmo interesse das multinacionais estrangeiras, afinal nossos queridos policiais dependem das viaturas por elas produzidas para poderem trabalhar. Afinal é muito melhor patrulhar de carro do que em bicicleta, que estimularia uma industria nacional e incentivaria atitudes mais humanas.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Sobre o aumento da passagem: a população é dependente de transporte motorizado pra tudo, seja pequenas ou grandes distâncias, e pagam pra isso.
Pessoas jovens que hoje destroem seu potencial fisico, serão pessoas velhas ainda mais dependentes de transporte motorizado. O governo e a Unicamp sabendo disso, aproveitam pra estimular ônibus, carros, asfalto e combustíveis, além de desestimular o transporte alternativo. E a população que não tenta diminuir minimamente sua dependência por transporte motorizado, vai pagar o preço que for a passagem do ônibus e a gasolina do carro pelo resto da vida. Mas o povo não tava feliz com o wi-fi na Glicério?
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