segunda-feira, 23 de novembro de 2015

E a nossa querida Alemanha não ganha dinheiro no Brasil apenas comfiliais de suas empresas Bosch ou Volkswagen, (entre outras queutilizam o minério de ferro brasileiro pra produzir), mas também com agloriosa Mercedes-Benz.

Essa empresa não ganha dinheiro apenas vendendo carros de luxo no Brasil, e sim principalmente vendendo ônibus e caminhões. Por exemplo, 98% dos ônibus que circulam em Campinas são Mercedes-Benz. Isso significa que, enquanto a população se aperta dentro dos ônibus, estão gerando emprego de qualificação e melhores escolas pra atender essa demanda na Alemanha. Afinal é nas sedes alemãs dessas empresas que eles desenvolvem os novos modelos que serão apenas fabricados no Brasil com minério de ferro brasileiro e tecnologia estrangeira.



sábado, 21 de novembro de 2015

A Unicamp amanheceu hoje cortando árvores. Os funcionários do MeioAmbiente, que apesar do nome apenas trabalham quando precisam cortarárvores, estão usando tecnologia estrangeira pra destruir o própriomeio ambiente do campus.

Isso porque desde as ferramentas da Bosch, aos caminhões da Volkswagen, o desenvolvimento tecnológico acontece na matrizes dessas empresas, nesses casos, Alemanha. O Brasil entra apenas com a mão de obra mal qualificada que vai utilizar esses equipamentos pra cortar as árvores depois asfaltar e cimentar. E assim, abrir mais caminho para os carros, que por coincidência, também são de tecnologia estrangeira e muitos deles Volkswagen.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A população brasileira está esquecendo de culpar-se a si mesma pelo desastre em Minas Gerais.

Isso porque a exploração das mineradoras não aconteceria se não fosse pra alimentar a compra de carros, motos, celulares e tantos outros produtos produzidos com diversos minérios.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

É interessante ver os estudantes se manifestarem contra os recortes na educação do Alckmin. Porém, a lógica por trás da precarização da educação tem mais a ver com o excesso de carros que inundam nossas cidades e campus do que com a vontade dele.

Isso acontece porque a demanda por mão de obra altamente especializada no desenvolvimento de novas tecnologias não esta no Brasil, mas sim na sede das empresas estrangeiras. É lá a maior demanda por engenheiros, físicos, químicos, robótica, entre muitas outras especialidades, para desenvolver constantemente novos produtos e materiais. E aqui a demanda de uma grande empresa automobilística é por funcionários técnicos medianamente treinados por um responsável da empresa matriz. Essa situação faz com que mesmo se o Alckmin enchesse o estado de escolas, as empresas estrangeiras não absorveriam esse quantidade de mão de obra especializada, pois aqui no Brasil o máximo de educação necessária para conseguir a maioria dos empregos numa montadora estrangeira é o nível técnico. Sabendo disso, o Alckmin não tem por que melhorar a educação. E a população reclama dele, mas não reclama do excesso de carros que dão lucros e desenvolvimento tecnológico pras empresas estrangeiras.
Detalhe para o carro estacionado em local ilegal em frente ao cartaz.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Unicamp ou Uniasfalto? - A recente repavimentação das ruas e estacionamentos da Unicamp, que nem estavam tão ruins assim, demonstra o quanto se prioriza o asfalto dentro do campus. Para isso são gastos milhões de reais. Depois, não tem dinheiro pra investir em educação.

Esse modelo de desenvolvimento urbanístico prioriza o conforto dos carros em detrimento da qualidade de vida da população e não traz desenvolvimento para o Brasil. Isso porque a própria construção do asfalto se dá por meio de empresas de tecnologia estrangeira. Ou seja, todas aquelas grandes máquinas,  caminhões, guindastes, escavadeiras, entre outros, utilizados na construção do asfalto brasileiro são provenientes de empresas de tecnologia estrangeira. Assim como os automóveis, caminhões e motos que irão passar sobre ele. Portanto uma vez mais, enquanto uma grande escavadeira emprega aproximadamente 2 funcionários manuais brasileiros, foram empregados mais de 10 com alta qualificação no desenvolvimento tecnológico nas matrizes estrangeiras.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Unicamp “Campus Tranqüilo”? As intervenções hoje no campus sobre operigo dos acidentes de transito é exemplo de como as pessoas só sepreocupam com acidentes depois que eles acontecem.

Enquanto as calçadas e ciclovias do campus são mínimas, ruas e avenidas largas. Isso porque tanto na Unicamp quanto no resto das cidades brasileiras, o poder público constrói ruas e avenidas largas para maior conforto dos carros, que juntando com o excesso de carros cria o ambiente propicio às imprudências que geram acidentes. Por exemplo, o local escolhido para simular um acidente hoje numa das entradas do campus (foto), ocorre diariamente o desrespeito de motoristas aos ciclistas e pedestres. Ou seja, pessoas que além de estarem em carros desenvolvidos por tecnologia de países estrangeiros, também querem passar na frente de pedestres e ciclistas, que estão desenvolvendo empresas nacionais, além de não poluírem. Essa atitude é um exemplo de muita inteligência. Depois reclamam que o país vai mal. Além de tudo isso, ainda temos o projeto de “Campus Tranqülo”, que preza justamente a tranquilidade dos carros, que podem tranquilamente encher a Unicamp, trazendo toneladas de poluição, estacionar tranquilamente em locais proibidos ou andar em alta velocidade sem se preocuparem com multas, e sempre que possível estragar a já escassa área destinada a jardins. Também, sem esquecer da tranquilidade das empresas estrangeiras, que irão faturar bilhões encima de um pais incapaz de produzir tecnologia nacional para carros, motos, ônibus e caminhões. Conclusão: somando todos esses fatores, os países ricos, cada vez mais ricos, agradecem ao excesso de carros na Unicamp e seu projeto de “Campus Tranquilo”, em que o reitor gasta seu super salário para assegurar um campus com mais carros que alunos.