quinta-feira, 15 de outubro de 2015

É interessante ver os estudantes se manifestarem contra os recortes na educação do Alckmin. Porém, a lógica por trás da precarização da educação tem mais a ver com o excesso de carros que inundam nossas cidades e campus do que com a vontade dele.

Isso acontece porque a demanda por mão de obra altamente especializada no desenvolvimento de novas tecnologias não esta no Brasil, mas sim na sede das empresas estrangeiras. É lá a maior demanda por engenheiros, físicos, químicos, robótica, entre muitas outras especialidades, para desenvolver constantemente novos produtos e materiais. E aqui a demanda de uma grande empresa automobilística é por funcionários técnicos medianamente treinados por um responsável da empresa matriz. Essa situação faz com que mesmo se o Alckmin enchesse o estado de escolas, as empresas estrangeiras não absorveriam esse quantidade de mão de obra especializada, pois aqui no Brasil o máximo de educação necessária para conseguir a maioria dos empregos numa montadora estrangeira é o nível técnico. Sabendo disso, o Alckmin não tem por que melhorar a educação. E a população reclama dele, mas não reclama do excesso de carros que dão lucros e desenvolvimento tecnológico pras empresas estrangeiras.
Detalhe para o carro estacionado em local ilegal em frente ao cartaz.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Unicamp ou Uniasfalto? - A recente repavimentação das ruas e estacionamentos da Unicamp, que nem estavam tão ruins assim, demonstra o quanto se prioriza o asfalto dentro do campus. Para isso são gastos milhões de reais. Depois, não tem dinheiro pra investir em educação.

Esse modelo de desenvolvimento urbanístico prioriza o conforto dos carros em detrimento da qualidade de vida da população e não traz desenvolvimento para o Brasil. Isso porque a própria construção do asfalto se dá por meio de empresas de tecnologia estrangeira. Ou seja, todas aquelas grandes máquinas,  caminhões, guindastes, escavadeiras, entre outros, utilizados na construção do asfalto brasileiro são provenientes de empresas de tecnologia estrangeira. Assim como os automóveis, caminhões e motos que irão passar sobre ele. Portanto uma vez mais, enquanto uma grande escavadeira emprega aproximadamente 2 funcionários manuais brasileiros, foram empregados mais de 10 com alta qualificação no desenvolvimento tecnológico nas matrizes estrangeiras.